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Maria Bagrationi – Mulheres Incríveis # 01

Começamos a nossa série de mulheres incríveis da história com essa Imperatriz Bizantina reconhecida por sua mente e beleza, que foi uma das responsáveis pela instauração da dinastia dos Comnenos, uma das mais importantes do antigo Império Romano do Oriente.

Quem foi Maria Bagrationi, e por que ela era incrível?

Maria Bagrationi foi uma das mulheres mais poderosas e influentes do mundo no século XI. Imperatriz bizantina, ela tinha uma beleza estonteante e foi uma grande apoiadora das artes e da filosofia. Também conhecida como “Maria a Alana”, ela fez e desfez imperadores, foi retratada em duas moedas imperiais, e coroada imperatriz duas vezes.

Esteve ligada a três monarcas, primeiro legitimou e depois derrubou o segundo marido, e instalou um novo imperador no poder apenas para colocar seu filho do primeiro casamento na linha de sucessão. Tudo isso ela fez entre os doze e os vinte e três anos.

Maria Bagrationi - Imperatriz Bizantina
Maria Bagrationi

O retrato mais vívido que temos dela foi a descrição feita por sua afilhada, a princesa e historiadora Ana Comnena:

“(…) ela era magra como um cipreste, sua pele era branca como a neve e, embora seu rosto não fosse um redondo perfeito, sua tez era exatamente como uma flor da primavera ou uma rosa. E que mortal poderia descrever o brilho de seus olhos? Suas sobrancelhas eram bem marcadas e vermelho-douradas, enquanto seus olhos eram azuis. Muitas mãos de pintores conseguiram imitar com sucesso as cores das várias flores que as estações trazem, mas a beleza desta rainha, o brilho de sua graça e o encanto e doçura de suas maneiras ultrapassaram qualquer descrição e toda arte.”

Na sequência, uma das passagens descritivas mais famosas na bibliografia que aborda a vida e obra de Maria Bagrationi, feita também por Ana Comnena:

“Nunca Apeles, Fídias ou qualquer um dos escultores produziram uma estátua tão bela. Dizia-se que a cabeça da Górgona transformava aqueles que a olhavam em pedra, mas qualquer um que visse a Rainha caminhando ou a encontrasse inesperadamente, ficaria boquiaberto e permaneceria enraizado no local, sem palavras, como se aparentemente tivesse roubado sua mente e juízo. Havia tal harmonia de membros e características, tal relação perfeita do todo com as partes e das partes com o todo, como nunca antes visto em um corpo mortal, ela era uma estátua viva, uma alegria para todos os verdadeiros amantes do lindo. Em uma palavra, ela era uma encarnação do Amor descida a este globo terrestre.”

Maria, a Alana

Conhecida pela história como Maria da Geórgia, Maria Bagrationi ou Maria ‘a Alana’ como ela era referida por seus contemporâneos, seu nome de batismo era Martha.

Moeda – Bagrat IV

Martha era uma cristã ortodoxa nativa da Geórgia, um reino vizinho e tributário do Império Bizantino. Membro da Casa de Bagrationi, que dá origem de seu nome moderno, ela era filha do Rei Bagrat IV (as traduções para o Português de textos bizantinos e georgianos geralmente usam a versão Greco-Latina de seu nome – Pancrácio), que reinou de 1027 a 1072.

Ela assumiu o nome de Maria quando se casou com o imperador Miguel VII Ducas de Bizâncio em 1065. Ela tinha doze anos e ele quinze.

Borena - Mãe de Maria Bragationi
Borena – Mãe de Maria Bragationi

Lynda Garland afirma que segundo as fontes em língua georgiana, “Maria é simplesmente conhecida pelas formas georgianas de seu nome, Mart’a (equivalente ao grego Martha) e, depois, uma vez imperatriz, como Mariam (grego: Maria).”

Pouco foi encontrado sobre ela nas fontes contemporâneas em língua georgiana. Sabe-se que ela teve relativamente pouco contato com sua terra natal após a coroação, embora haja evidências de que ela era tida em alta conta como ex-imperatriz de Bizâncio.

Em fontes bizantinas, Maria é invariavelmente conhecida como ‘a Alana’. Presumivelmente, isso se devia às origens de sua mãe Borena, descendente dos povos Ibéricos alanos, os mesmos que migrariam para a península que viria a ser conhecida como Ibérica, e a conquistariam, junto com os Vândalos e Suevos.

Ainda segundo Garland, “Anna Comnena era próxima de Maria e não indica que Maria se opusesse ao apelido”. O cognome era pouco usual, visto que além de uma parente de Maria que esteve na corte e foi amante de Constantino IX, “não há outro exemplo proeminente de ‘Alano’ tendo sido usado para ‘ibérico’. Os escritores bizantinos e islâmicos geralmente descrevem os governantes georgianos contemporâneos como os monarcas dos Ap’xaz (grego: abasgianos) ou ibéricos.”

Ascensão ao Império

Maria Bagrationi e Miguel IV Ducas
Maria Bagrationi e Miguel IV Ducas

Príncipes e princesas georgianas podiam ser convocados como reféns para a corte bizantina. A jovem mencionada anteriormente conhecida como ‘princesa Alana’, amante de Constantino IX, possivelmente foi trazida para lá durante uma viagem de Bagrat a Constantinopla como parte de sua família e comitiva.

A prática da troca de reféns em tais visitas servia como garantia de boa-fé.  A própria Maria (então conhecida como Martha, com cerca de três anos) pode ter permanecido junto com outros príncipes georgianos como refém, cerca de dez anos antes de retornar para se casar com Miguel Ducas.

O casamento de Maria com um imperador Bizantino é uma marca da excepcionalidade dela, visto que ela foi apenas a segunda imperatriz com origem fora das fronteiras do império. A outra exceção foi Bertha, filha de Hugo da Provença, que se casou com Romanos II. Na Geórgia, o casamento foi visto como uma vitória diplomática e sinal de prestígio para Bagrat IV.

Casamento com Miguel VII Ducas

A escolha de Maria para casar com Miguel deve-se principalmente a dois fatores. Para além da iniciativa diplomática de Bagrat IV, o governo de Constantino X havia subido ao trono na abdicação de Isaac Comneno em 1059, e a dinastia era recente, o que pode ter levado a um rompimento com a tradição numa tentativa de estreitar os laços com o Oriente e consolidar seu poder. O segundo fator pode ter sido a proverbial beleza da jovem Martha, descrita em detalhes vívidos por Ana Comnena.

Eudoxia Makrembolitissa, sogra de Maria Bagrationi projetava sua sombra sobre toda a corte bizantina. A esposa de Constantino X Ducas decidiu assumir a regência do governo, em vez de passar o trono para seu filho Miguel.

Maria Bagrationi e Miguel IV Ducas
Maria Bagrationi e Miguel IV Ducas

Eudoxia escolheu como seu consorte o general Romano Diógenes, e fez dele imperador Romano IV (1068-1071). Durante esse período, não há indícios de que Miguel tenha desempenhado qualquer papel político relevante.

Após a desastrosa derrota de Romano pelos turcos em Manzikert em 1071, Miguel e Eudoxia chegaram a exercer o governo em conjunto por pouco tempo, até que a família Ducas a forçou a ir para um convento. Antes disso, os dois filhos de Eudoxia com Romano chegaram a ser nomeados co-imperadores.

Talvez a pouca consideração de Eudoxia para com o filho tenha sido derivada da desconfiança em relação à capacidade dele como possível governante, visto que seus sete anos de governo (1071-1078) foram marcados pela incompetência, que resultou em crescente impopularidade.

Constantino, filho do casal nasceu em 1074 e logo foi nomeado co-imperador. Esse nascimento redefiniu para Maria sua meta de vida. O futuro de seu filho era tudo o que importava para ela.

Romano-IV-diógenes
Romano IV Diógenes

Um segundo relato contemporâneo sobre Maria é obra de Miguel Pselo, conhecido por sua obra Chronographia, uma história dos imperadores bizantinos descrevendo os reinados de quatorze imperadores e imperatrizes, a partir de Basílio II, o “Matador de Búlgaros” (976–1025), até o reinado de Miguel VII Ducas (1071– 1078).

Garland afirma que Pselo descreve Maria como modesta e retraída durante o reinado de Miguel. Segundo ele, ela não falava com ninguém além do marido, o que para Garland era indício de que Maria não era totalmente fluente em grego no início do casamento.

A incapacidade de Miguel em lidar com as consequências da derrota em Manziquert, que causou a perda de grande extensão territorial do Império Bizantino, reduzindo o acesso a colheitas e dificultando o recrutamento de soldados, era evidente. O maior problema era a inflação, principal queixa da população. Uma rebelião era apenas uma questão de tempo.

Moeda de bronze bizantina emitida em 1070 com
a imagem da Rainha Maria Bagrationi no anverso
e da Virgem Maria com o menino Jesus no reversov
Moeda de bronze bizantina emitida em 1070 com
a imagem da Rainha Maria Bagrationi no anverso
e da Virgem Maria com o menino Jesus no reverso

Em 1078, os generais Nicéforo Briênio e Nicéforo Botaniates, se revoltaram simultaneamente e de forma independente nos Bálcãs e na Anatólia. Botaniates, com o apoio dos turcos seljúcidas venceu a disputa e sitiou Constantinopla, forçando Miguel VII renunciar ao trono em 31 de março de 1078 e ser tonsurado (retirar-se para a vida monástica). Maria chegou a fugir também para um convento, mas não chegou a assumir a vida monástica.

Maria e Nicéforo III Botaniates

A segunda esposa de Botaniates, Vevdene, morreu logo após sua ascensão, o que causou uma grande corrida entre as moças casadoiras do império para casar com Botaniates. Maria Bagrationi e mesmo Eudoxia Makrembolitissa, sua ex-sogra estavam no páreo. Abrigada no convento de Petrion, o fato de que ela era excepcionalmente bonita e não tinha parentes problemáticos na corte parece ter contado a seu favor. 

Maria Bagrationi e Nicéforo III Botaniates
Maria Bagrationi e Nicéforo III Botaniates

Segundo Garland, Botaniates parece ter manifestado preferência por Eudoxia, que estava mais próxima de sua idade e possuía grande força política. A escolha por Maria pretendeu “apaziguar o sentimento bizantino de legitimidade” em casar com a esposa de seu antecessor.

O casamento foi abertamente criticado, e até mesmo chamado de adúltero, já que Maria não era uma viúva. Miguel estava vivo, embora no monastério.

Maria falhou em preservar os direitos de seu filho, pois após a ascensão de Botaniates ele se recusou a nomear o filho de Maria, Constantino, como seu sucessor, selecionando seu próprio parente Nicéforo Sinadeno.

Constantino recebeu diversas honrarias, como o direito de usar sapatos de seda de várias cores, mas não inteiramente de púrpura imperial. Ele foi muito bem tratado pelo padrasto, e consta até mesmo que era querido. Não houve uma crise aberta entre o casal imperial, apesar da traição de Botaniates e a das tentativas de Maria de promover a posição do filho. Ela mesma recebeu de Botaniates ricas propriedades.

Ana Comnena, relatou posteriormente com riqueza de detalhes que apesar de toda a influência que imperatriz tinha na corte, ela continuava insatisfeita com a recusa de Nicéforo em nomear o filho dela, Constantino, como herdeiro: “[Nicéforo] asseguraria sua própria segurança até o fim… a imperatriz, adicionalmente, teria confiado mais nele; ela teria sido mais leal. O velho não percebeu a injustiça e a inconveniência de seus planos, sem saber que estava assim trazendo o mal sobre sua própria cabeça”.

A imperatriz se tornou uma parte importante da conspiração organizada pelo general Aleixo Comneno. Aleixo forçou Nicéforo a abdicar ao trono e se fez coroar em 1081. Botaniates, ironicamente teve o mesmo destino a que ele mesmo submeteu Miguel: foi forçado a virar monge.

O relato vívido de Ana Comnena, filha do algoz de Botaniates expõe a interação final de Maria e Botaniates:

“Assim é o jeito da Fortuna! Em um momento ela exalta um homem quando deseja sorrir para ele, e coloca um diadema real em sua cabeça e sapatos roxos em seus pés; no seguinte, ela franze a testa para ele e, em vez de diademas e púrpura, ela o veste com trapos pretos. E foi o que aconteceu com o imperador Botaniates. Quando questionado uma vez por um conhecido se ele suportou facilmente a mudança, ele respondeu: “Abstinência de carne é a única coisa que me incomoda, quanto ao resto eu me importo muito pouco.”

Maria Bagrationi e os Comnenos

Lynda Garland, ao escrever a história das Grandes Basilissas, afirma que a história dos Comnenos está profundamente relacionada a Maria, pois ela era uma das duas mulheres que trouxeram Aleixo Comneno, o restaurador, ao trono.

Aleixo I Comneno
Aleixo I Comneno

As articulações que precederam o golpe demonstram o poder, a influência e independência da imperatriz. Os conspiradores Aleixo e seu irmão Isaac, visitavam Maria regularmente e em particular, para obter apoio para seu golpe contra Botaniates.

Isaac teve um casamento arranjado com Irene, prima da imperatriz, e Aleixo foi adotado por Maria como filho.

Com a formação de um laço de parentesco entre Aleixo e Constantino, que eram agora irmãos adotivos, Maria pretendeu fortalecer o vínculo de lealdade de Aleixo e torna-lo subserviente a ela, como sua imperatriz e mãe.

Isaac e Aleixo juraram formalmente que Constantino não perderia o trono através de suas ações. Ainda que os conspiradores tenham traído o juramento, o fato de Maria ser capaz de criar sua própria rede de apoiadores demonstra seu poder e também, conforme aponta Garland,

 “sua falta de lealdade ao regime: ela se casou com Botaniates por certos motivos pessoais, e como estes não funcionaram, ela se sentiu justificada em arquitetar uma conspiração contra seu marido e imperador.”

Outra prova inconteste de sua influência é que Aleixo e Isaac, apesar de traírem a Imperatriz, sempre procuraram manter a boa vontade de Maria, sem a qual eles teriam sido incapazes de chegar ao poder.

Seu único filho foi Constantino, filho e herdeiro de Miguel VII Ducas, foi prometido a Ana Comnena, a filha mais velha de Aleixo Comneno, e os dois foram nomeados herdeiros de Aleixo.

Somente após o nascimento do primeiro filho homem de Aleixo com sua esposa, Irene Ducena, ele traiu Maria e Constantino.

Mesmo após o golpe de 1081 ela manteve sua posição como Augusta (imperatriz), e garantiu inicialmente a de seu filho Constantino, a posição de herdeiro do trono. Mesmo após o nascimento de João Comneno, filho de Aleixo que foi imediatamente designado como herdeiro do trono, Constantino permaneceu como genro designado do imperador, até sua morte prematura por volta de 1094.

Aleixo não foi coroado junto com a esposa, o que parece ser uma quebra na tradição. Seus contemporâneos interpretaram o fato como possível pretensão de casar com Maria, que tinha apenas 23 anos e era mais bela que a jovem Irene Ducena, sua esposa de 14 anos.

Vida depois do trono

Segundo Garland:

“Como tantas mulheres imperiais, Maria pode ter escolhido se mudar para um convento após a morte de Constantino, e não há evidências de que sua mudança para um convento foi outra coisa senão sua própria escolha. Porque Teofilato escreveu para ela c. 1095 durante a sua permanência na ilha do Principo, uma das ilhas do Príncipe no Mar de Mármara onde existiam várias fundações monásticas, considerou-se que foi aí que se aposentou após a morte de Constantino. No entanto, Maria pode simplesmente ter estado visitando uma das fundações imperiais, e um cenário mais provável é que ela se tenha retirado para a área de forte influência georgiana onde suas propriedades estavam situadas. Com Constantino, ela pode ter fundado um mosteiro no Monte Papikion, a cerca de 100 quilômetros do mosteiro Theotokos Petritzonissa, e este pode ter sido o local de sua aposentadoria e eventual morte.”

Mosteiro de Athos
Mosteiro de Athos Iverta

Este é um período pouco conhecido, as informações sobre Maria e a corte são escassas. Não se sabe a data da sua morte, mas ela perece ter sido mencionada nos atos de um conselho eclesiástico convocado pelo Rei georgiano Davi II em 1103, como, “Nossa Rainha Mart’a Augusta”, o que confirma que “Maria ainda vivia em nessa data, com a idade de cerca de 50 anos, e muito homenageada em sua terra natal. Seu nome aparece em uma lista de comemorações dada a georgianos proeminentes e é colocado em primeiro lugar, antes mesmo do próprio sobrinho, o rei Davi, ‘digno de uma imperatriz bizantina e mãe de um imperador.”

A proeminência de Maria na política e seu patrocínio de figuras literárias teve profunda influência nas mulheres da corte bizantina durante a dinastia dos Comnenos, a começar por Ana Comnena, que ela mesma criou, segundo o costume da época, em que a família do noivo recebia e criava a noiva prometida. Comnena foi noiva de Constantino, filho de Maria. Ana Dalassena, mãe de Aleixo e poderosa figura política em seu governo, adotava postura parecida durante o governo do filho, sendo um contraponto a Maria.

Seguindo seu conselho, David, o Construtor, fundou as Academias de Ciência Ikalto e Gelati, onde as maiores realizações e literatura científica, filosófica e teológica do mundo, bem como a literatura e filosofia sobreviventes do grego antigo ou de outras civilizações foram traduzidas para o georgiano.

Importância Histórica de Maria Bagrationi

Os anos que Maria Bagrationi viveu em Bizâncio foram anos de declínio e encolhimento geográfico do império. Na Geórgia, sua terra natal, esse período não foi menos conturbado. A Geórgia passou por guerras devastadoras com os Seljúcidas. A miséria e a fome imperavam.

Davi IV da Geórgia - O Construtor
Davi IV da Geórgia – O Construtor

O declínio foi em parte suspenso pela ascensão de Aleixo I Comneno e na Geórgia, David IV, o Construtor (1089-1125) suprimiu os Seljúcidas.

Embora ela não tenha tido sucesso em sua maior aspiração, Maria foi coroada Basilissa (Imperatriz Bizantina) duas vezes. Ela legitimou o governo de seu segundo marido o imperador Nicéforo Botaniates, orquestrou o golpe contra ele e garantiu o governo de um terceiro imperador, Aleixo comneno.

Constantino, seu filho com seu primeiro marido Michael VII Ducas, foi nomeado herdeiro aparente sob o novo regime, e ela mesma se tornou a mãe adotiva do novo imperador antes do golpe.

Tamanha força política foi demonstrada por essa jovem numa cidade perigosa e traiçoeira como Constantinopla. Ela chegou na cidade ainda com doze anos para casar, como um mero instrumento de poder trocado entre seu pai e a família Ducas. À época do golpe de Aleixo e depois de ter passado por tanta coisa, ela tinha apenas pouco mais de vinte e três anos. Afastada do poder, ela estabeleceu uma corte alternativa e segundo Garland, foi precursora de um novo padrão de comportamento cultural entre as mulheres imperiais.

https://sourcebooks.fordham.edu/basis/AnnaComnena-Alexiad03.asp

https://www.roman-emperors.org/maryal.htm

Intermedia.ge

GarlandLynda (1999). Byzantine Empresses: Women and Power in Byzantium, AD 527–1204. Nova Iorque e Londres: Routledge

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